terça-feira, 5 de junho de 2012

Escravidão Urbana e Rural


Escravidão Urbana e Rural



  Nos dias de hoje ainda existe a escravidão. Mas não é como antigamente, onde apenas as pessoas de pele negra eram escravizadas. Hoje a diferença é que essa escravidão é independente de cor. A liberdade é uma necessidade para o homem, e ele acaba deixando de suprir a tal necessidade por conta de dívidas, alguns tem pouco conhecimento e acabam trabalhando por muito tempo (horas) e ganham muito pouco, etc. Isso é triste para os tempos de hoje.
   Em 1988 a princesa Isabel assinou uma lei, cuja esta aboliu a escravidão. Porém ainda hoje as pessoas são escravizadas. Não depende mais da cor ou raça, podem ser negros, brancos, imigrantes, enfim qualquer um que bobear acaba tendo que, trabalhar muito e ganhar pouco, trabalhar para pagar dividas e até mesmo sofrer ameaças se não fazer o que esta sendo mandado por alguém superior. E como é de se esperar a liberdade é negada sempre.
   Desde 1995 foi declarado pelo governo que o Brasil contém ainda o trabalho escravo. Mas há lei existente onde é proibido esse tipo de trabalho, só que está não vem sendo cumprida por muitos. Porém se estes que escravizam (exploram o trabalho) pessoas são flagrados tem que pagar tudo àquilo que não tinha pagado.
   Muitas vezes também alguns deixam se levar para o trabalho irregular, pois não conseguem um emprego regular por conta da falta de conhecimento, e acabam trabalhando irregularmente, pois não tem outro modo de sobrevivência.
  Grandes empresas, principalmente as de agricultura fazem esse trabalho. Empresas Paulistanas, alguns comércios, casas de família, também ocorre trabalho semelhante á escravidão.  Não é só em São Paulo, e nem só no Brasil a “escravidão moderna” acontece no mundo todo. Só que muitos acham que esse “trabalho escravo” é apenas no estado ou apenas no país onde vive, e mudam para outro país/cidade para melhor vida, com proposta encantadoras de emprego e acabam se deparando com a mesma coisa que antes.
   Isso acaba sendo uma vergonha em pleno século XXI, pessoas sendo semelhantemente escravizadas.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Resenha do capítulo: Cadeia 

Livro: “Vidas Secas” (Graciliano Ramos) publicado em 1938.




Neste capítulo Graciliano tenta mostrar a realidade do governo nesta época (+/-1936-1938), como tratavam as pessoas e como tinham o prazer de humilha-las com pouca coisa. O soldado amarelo representa esse governo (governo Getulio Vargas) e Fabiano representa muitas pessoas que não foram bem tratadas por esse governo.
Fabiano foi à cidade comprar alguns mantimentos, dentre esses tinha que comprar querosene e um pedaço de chita.  Passou em uma loja para comprar a chita, pois na venda se seu Inácio era muito cara, depois retornou a bodega de seu Inácio e teve a certeza de que a querosene estava misturada com água, bebeu uma pinga onde ele sentiu um gosto de água misturado na pinga.
Dirigiu-se para fora e sentou na calçada, quando um soldado amarelo se aproximou e o chamou para jogar baralho, Fabiano tinha respeito por aquele. Não foi uma ideia muito boa ter começado este jogo, pois no final ambas as partes perderam, Fabiano não levaria o que era pra levar (as compras) para casa porque tinha perdido todo dinheiro, foi saindo da venda um pouco bravo já pensando em uma desculpa para dar pra Sinha Vitória.
O Soldado Amarelo que gostava de provocar as pessoas, ainda mais se fosse uma pessoa que ele saberia que no final ia acabar humilhando. O soldado começou a provocar Fabiano insultando, encarando e barrando a passagem dele. Fabiano não aguentou e xingou a mãe do Soldado Amarelo. O soldado o humilhou publicamente, e foi levou ele para cadeia.
Já na cadeia ficava pensando por que tinha acontecido tudo aquilo, e também com o poderia ter deixado um soldado humilhar ele tanto.  Se não fosse Sinha Vitória e as crianças já teria cometido uma besteira. Muito enfurecido planejou se vigar, gritou com os outros presos, e de alguma forma não compreendia os fatos. No meio de toda essa fúria e incompreensão sentiu que a família era um peso que teria que carregar para toda vida.
Graciliano Ramos fez com que quem leu este capitulo sentisse um pouco de raiava do soldado (governo), não era necessário o soldado ter humilhado Fabiano da forma que humilhou. Com toda essa humilhação Fabiano pensou na vingança e se vingar não é nada bom. O leitor começa a sentir um pouco da fúria de Fabiano em relação ao soldado. Mas foi bom o autor ter retratado toda essa humilhação para conseguirmos ter uma ideia de como eram as coisas no governo dessa época.